O INSS poderá quebrar o recorde anual no requerimento de beneficiários previdenciários, acidentários e assistenciais, de prestação única e de prestação continuada, que é de 8.701.78725.968 em 2013, sendo que de jan a ago deste ano já deram entrada 5.813.088 benefícios. Nos meses de abril a julho, a media foi superior a 700 mil e nos nesses de março e agosto passou dos 800 mil. Em 2015, se registrou uma queda de 9,18% sobre a quantidade de benefícios solicitados em 2014, o que se explica face a greve de 87 dias dos servidores.

Vejam a evolução dos pedidos:

Consequências do acentuado desemprego, de 12,0 milhões de trabalhadores, da solicitação de auxílios doenças, especialmente os relacionados com as doenças do desenvolvimento e as “confusões sobre uma reforma da previdência mal divulgada pelo governo” estão levando os segurados do Regime Geral de Previdência Social=RGPS aos postos do INSS, alguns sem pessoal, outros com pessoal reduzido outros mais com sobrecarga.

“São grandes as carências de pessoal, disse o vice-presidente Executivo da ANASPS, Paulo César Regis de Souza. O INSS tinha solicitado concurso para 10 mil servidores e foi autorizado um de mil servidores. Mas os aprovados não foram e não serão nomeados este ano. Além do que as três centrais de teleatendimento foram sobrecarregadas, estão marcando atendimento para fevereiro e março porque o volume de trabalho é grande”.

Segundo o DatANASPS, dos 5,8 milhões de benefícios requeridos, de janeiro a agosto de 2016, 2, 937.220 o foram de benefícios por incapacidade, correspondendo a 50,52%, especialmente auxilio doença.

No mesmo período foram indeferidos 2.943.496 benefícios, sendo 1.798,452 por incapacidade, correspondendo a 61,0%.

Neste momento de dificuldades de pessoal, os servidores estão também atendendo as necessidades da Perícia Médica que fará um pente fino para rever benefícios com mais de dois anos.

Paulo César Regis de Souza, observou que de janeiro a agosto, o INSS teve 16,59 % de aumento sobre a quantidade de benefícios concedidos e de 31,74% nas despesas, apesar de que o valor médio dos benéficos urbanos não chegam a dois salários mínimos (R$1,298,37) enquanto os benefícios rurais apresentaram valor médio de R$880,73.

Brasília,20. 11; 2016

Mais Informações: ligar para Byanca Guariz

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