INSS: militares terão de atender 3,8 milhões de brasileiros que aguardam revisão

Os militares da reserva que serão contratados pelo governo federal para acelerar as filas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão de lidar não só com os serviços das agências, mas também com o atendimento a 3,8 milhões de beneficiários que precisarão comprovar a inexistência de irregularidades em seus benefícios. 

A polêmica fila para novos servidores chega há quase 2 milhões de pedidos. O governo já sabia há pelo menos seis meses do déficit do quadro de pessoal que já chega a 13,5 mil. Mas, até o momento a única medida do presidente da República, Jair Bolsonaro, para a resolução do problema foi a convocação de militares. 

A medida tem sido duramente criticada pelo funcionalismo público previdenciário, porém, integrantes da equipe econômica sustentam a iniciativa. 

 

Como vai ficar?

Além de gerar questionamentos em servidores previdenciários, as dúvidas se espalham até a Controladoria-Geral da União (CGU) sobre a legalidade das atuações. 

Os militares irão ser colocados em atendimentos presenciais nas agências, diante a digitalização da entrada de novos processos. 

O governo justifica que a presença militar liberaria cerca de 2 mil servidores do INSS para a análise da concessão de benefícios.

*Informações O Globo

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