O INSS instituiu a Central de Análise nas Gerências Executivas com o objetivo de centralizar a análise dos requerimentos de reconhecimento de direitos. De janeiro a agosto, deram entrada no INSS 6,6 milhões de requerimentos, com um legado de 686 mil represamentos, sendo 574 mil de pendências no INSS e 111 mil de pendência do segurado. Do total, 361 tinha até 45 dias, 324 mil mais de 45 dias. O objetivo, segundo o INSS, é otimizar a força de trabalho, melhorar o atendimento à sociedade. As Diretorias de Benefícios e de Atendimento ficaram de regulamentar a operacionalização. Na verdade, faltam servidores. Quase 4 mil já se aposentaram.

Memorando 

O Blog não se surpreenderá caso o general Edson Leal Pujol venha a substituir o general Eduardo Dias da Costa Vilas Boas no Comando do Exército. Ele é gaúcho de dom Pedrito, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército. Os novos comandantes da Marinha e da Aeronáutica poderiam ser o almirante Ilques Barbosa Junior e o brigadeiro Antonio Moretti Bermudez.

Serrote 

As agências reguladoras não regulam nada e só trabalham contra os contribuintes. Têm 1.198 empregados, sendo 935 cargos comissionados e funções gratificadas; ANAC é maior delas, com 204, A ANP tem 144, a ANTT 110, a ANATEL 94 e a ANEEL, 97. No vão central do SCS diz-se que o maior antro de corrupção está na ANTT.

Mirante 

• Na edição de ontem transcrevemos a denúncia de uma servidora pública federal há 34 anos com 23 anos de INSS. Vai a parte final. “Os servidores realmente foram ouvidos ou foram vendidas facilidades veladas, como “trabalhar em casa”, mas sem dizer dos ônus e perigos existentes? As instituições que representam os servidores e os cidadãos participaram realmente, há um acompanhamento de todo esse processo de “modernização”? Não tenho dados, tenho apenas contato com colegas de todo o Brasil, de pessoas que me perguntam sobre andamento de processos, de todo o Brasil também, pois hoje em dia com o whatsApp é muito fácil o contato com amigos e familiares”.
• Segue o baile: “Infelizmente colegas que se acham super tecnológicos e acreditam piamente que todo o tipo de avanço tecnológico se aplica ao INSS, estão equivocados e querem fazer valer suas ideias, acima, inclusive, das práticas de segurança determinadas por órgãos superiores e estrutura legal do país. Um dia tudo vai cair e só o servidor levará a culpa”.
• Segue o baile: “Agora vem o tal teletrabalho, sem qualquer segurança da informação e tecnológica, segurança para o servidor e também para o segurado, já que o INSS é o responsável por todo um cadastro de informações. Onde vamos parar?
• E a vida continua: “Ou será que a intenção é essa mesma, fazer o INSS não dar certo para dar subsídio para a privatização? Nossa clientela não é 100% tecnológica. Esse não é o perfil do segurado da Previdência Social no Brasil. Quem tem acesso à tecnologia só irá procurar o INSS para um benefício programado. Enfim… Espero que vocês estejam observando tudo, pois nós estamos sem ninguém por nós”. Acompanhamos o pesadelo há dois anos. Vejam as denúncias do presidente da Anasps nos seus artigos.

Central dos Servidores 

• Advocacia-Geral da União (AGU) evitou o pagamento indevido de R$ 38,56 milhões a servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) que queriam receber reajuste salarial de 84,32%, concedido por sentença transitada em julgado em 1991.

• Hospitais públicos ou instituições concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde deverão obrigatoriamente oferecer intérpretes da língua brasileira de sinais (Libras) às pessoas com deficiência auditiva. É o que prevê um projeto (PLS 465/2017) da senadora Kátia Abreu (PDT-TO).
• Entendimento da Comissão de Orçamento abriu espaço para que futuros deputados e senadores possam acompanhar o orçamento de 2019, nada errado, mesmo porque as emendas parlamentares de senadores e deputados não reeleitos poderão ser congeladas, salvo as do que não foram reeleitos e também não podem ser destinadas a deputados eleitos em 2018.
• Tá na boca do lobo que o governo que assumirá em 1° de janeiro dará um cavalo de pau, para que haja uma arrumação das obras paralisadas pelos mais variados motivos. Há um sentimento de que antes de fazer novas obras devem ser concluídas as que estão paralisadas, inclusive usando emendas parlamentares individuais e de bancada, de deputados não reeleitos.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Ciganos comemoraram aprovação do Estatuto do Cigano. Até que um dia isso vai acontecer Parabéns.

Jb Serra e Gurgel
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