As mensalidades de planos de saúde tiveram aumento de 13,52%, o que pesou na inflação de 2016. Essa é a principal despesa nas famílias que concentram pessoas com 60 anos ou mais, sendo assim, o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC3i), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou mais alto que a inflação média da população no ano passado. Os preços subiram 6,48% para os idosos enquanto, no geral, o número era de 6,29%.

O economista André Furtado Braz, responsável pelo cálculo, afirma que esse quadro pode melhorar no ano de 2017. Com a crise, as empresas devem economizar mais e pagar menos, o que refletirá no aumento dos planos individuais. Esses reajustes são base para a alta que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixa para planos individuais e os idosos devem ter repasses menores esse ano.

Despesas com remédios também são fator de peso no orçamento dessas famílias e é quase o dobro do que das famílias em geral. Os preços nessa área subiram 12,5% e o reajuste deve ser anunciado em abril, mas segundo Braz, os serviços médicos indicam desaceleração.