Infectados por chikungunya poderão ficar ‘encostados’ no INSS, diz ministro

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que pessoas poderão ficar “encostadas” no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em virtude dos problemas provocados pela chikungunya. A infecção provoca nos pacientes dores crônicas, problemas nas articulações que muitas vezes impedem a realização de atividades em sua rotina, como pentear o cabelo, alimentar-se sozinha e, consequentemente, trabalhar. A doença também provoca a morte.
Até o momento foram 138 óbitos. Durante a apresentação feita hoje, o ministro chamou a atenção para o impacto que o pedido de benefícios na previdência poderia acarretar aos cofres públicos. “Teremos um problema previdenciário porque essas pessoas ficarão encostadas no INSS e isso aumenta as contas”, afirmou.
O número de casos de chikungunya deste ano é quase 10 vezes maior do que no ano passado. Até agora foram registrados 251.051 casos. No ano passado foram 26.435. O número de mortes também é preocupante. Em abril, uma reunião de emergência foi marcada para discutir o problema com vários especialistas, no entanto, nenhuma providência foi adotada até o momento para se descobrir melhores estratégias de reduzir o risco de morte.

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