O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Gadelha, disse ontem em sua posse, que os aposentados por invalidez, acima de 60 anos não precisarão fazer revisão dos benefícios por incapacidade. O objetivo do governo é cortar 150 mil desses benefícios com a revisão. O gasto mensal para bancar essas aposentadorias atualmente é de R$ 3,6 bi.

“O objetivo não é prejudicar ninguém. Vamos fazer de forma muito criteriosa, para buscar apenas os gargalos, aqueles em que há indícios de irregularidades”, afirmou Gadelha.

As perícias começam em agosto. O governo tem um mês para normatizar como será a convocação e o atendimento dessas revisões.

Para os médicos peritos do INSS que aderirem ao processo de revisão de benefícios, será pago um bônus no valor de R$ 60. Durante o período de revisão de todos os benefícios, devem ser gastos R$ 50 mi, com bônus aos peritos.

O novo presidente estima que cerca de 80% do quadro deve aderir o processo de revisão. Cada perito realiza por dia 15 atendimentos.  Para aderir à revisão e ganhar o bônus, os médicos do INSS devem manter o mesmo número de atendimento e fazer de três a quatro atendimentos de revisão dos benefícios por incapacidade.