O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação de um novo regime trabalhista, com mais empregabilidade para os jovens, mas com menos direitos, o que de acordo com ele reduziria o custo de contratação para as empresas.

Ele ressalta que essa mudança não será proposta ao mesmo tempo em que a reforma da Previdência, para não atrapalhar o processo de mudança no regime de aposentadorias.

“É muito cedo ainda para falarmos de mudanças trabalhistas. Quando o presidente voltar, vamos mostrar várias simulações”, falou Guedes na saída do café da manhã com investidores. “As regras trabalhistas não estão sendo mudadas pela PEC da Previdência. Não vamos misturar os assuntos para não atrapalhar o trâmite da reforma”, afirmou.

O ministro da Economia voltou a classificar a atual lei trabalhista como ultrapassada que não serviriam mais para garantir o emprego dos mais jovens. “Queremos libertar os jovens de um regime obsoleto, atrasado e injusto, que não proporciona hoje emprego para eles”, acrescentou.

Segundo ele, mais de 46 milhões de trabalhadores brasileiros estão na informalidade atualmente, devido aos altos encargos que incidem sobre a folha de pagamentos das empresas.