Greve no INSS: servidores e governo não chegam a acordo e paralisação continua

Terminou sem acordo a 5ª Reunião da Mesa Específica e Temporária da Carreira do Seguro Social entre servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em greve há mais de um mês, e o governo federal, representado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

O secretário de relações de trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, apresentou uma nova proposta aos grevistas, que mantém o percentual de reajuste salarial em 33%, mas que incorpora a GAE ao Vencimento Básico (VB) e transforma os Adicionais de Tempo de Serviço (ATSs) em Vantagens Pessoais Nominalmente Identificáveis (VPNI).

O governo também prometeu instalar um comitê gestor que, em um primeiro momento, debateria a mudança de escolaridade do cargo de Técnico do Seguro Social para nível superior, uma das reivindicações dos grevistas.

O MGI estabeleceu a próxima sexta-feira (16) como prazo limite para resposta à nova oferta, mas os servidores já sinalizaram que irão recusá-la. Desta forma, a paralisação continua e uma das entidades representativas da categoria já convocou a intensificação da greve em todo o país.

Anteriormente, a categoria solicitou também que o INSS retire a ação judicial ingressada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou um quantitativo mínimo de 85% dos servidores trabalhando em cada agência durante o período de greve, o que é considerado um obstáculo para as negociações.

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