A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que se arrasta há pouco mais de um mês, recebe a adesão de 104 gerentes das Gerências Executivas da autarquia espalhadas pelo país.

As entidades representativas da categoria insistem que a questão central da greve é a restruturação da carreira do Seguro Social: as pautas envolvem o reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado; a inclusão das atividades de auditoria, controle, fiscalização e combate à fraude nos benefícios como parte das atribuições da carreira; e a mudança de escolaridade de ingressão na carreira de nível médio para superior. Os servidores também pedem uma reestruturação e a revisão do modelo de gestão do próprio INSS.

Eles argumentam que um comprometimento do parte do governo federal em encaminhar um projeto de lei que contemple esses tópicos já seria o bastante para cumprir parte das reivindicações e que a greve continuará até que haja uma definição sobre elas.