Governo estuda liberar recursos de contas inativas do FGTS

O governo federal estuda repetir uma medida adotada pelo ex-presidente Michel Temer em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em dezembro de 2016, Temer autorizou o saque das contas inativas. Pelas regras, a retirada nesses casos só pode ser feita quando o trabalhador fica três anos fora do mercado tradicional, sem recolher para o Fundo.

A autorização especial para o saque beneficiou 25,9 milhões de trabalhadores e injetou R$ 44,4 bi na economia em 2017. Na ocasião, a movimentação das contas inativas foi limitada a contratos de trabalho extintos até 31 de dezembro de 2015.

De acordo com fontes, a ideia do Governo de Jair Bolsonaro é ampliar o prazo e permitir uma nova rodada de saques. Para isso, será preciso aprovação do Congresso.

Além de liberar o saque o governo pretende também realizar uma reestruturação no FGTS para dar um estímulo a mais na economia e, ao mesmo tempo, assegurar uma remuneração melhor para os cotistas. Porém, essa medida será tratada a longo prazo.

De acordo com o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior, há várias alternativas sendo avaliadas para reestruturar o Fundo, mas os estudos ainda estão na fase inicial.   

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