O governo central (composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), apresentou superávit primário de R$ 40,814 bi em outubro deste ano, o melhor resultado da série histórica para o mês.

Segundo informou o Tesouro Nacional na última sexta-feira (25), o resultado foi influenciado pela arrecadação de R$ 46,8 bi relacionada ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (Rerct). Desse total, R$ 23,4 bilhões são referentes ao imposto sobre a renda e R$ 23,4 bilhões às multas da regularização. A arrecadação será compartilhada com Estados (21,5%), municípios (24,5%) e os fundos constitucionais (3,0%).

Em entrevista coletiva, a secretária do Tesouro Nacional, Anna Paula Vescovi, afirmou que a meta do déficit primário para o governo central definida para este ano está cumprida.

Durante a coletiva, a secretária chamou a atenção para o impacto da Previdência Social sobre as contas do governo central. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, enquanto o RGPS ficou deficitário em R$ 125,7 bilhões, o que equivale a 2,4% do PIB, Tesouro Nacional e Banco Central apresentaram superávit de R$ 69 bilhões.

“O déficit da Previdência no setor urbano é o que sofre deterioração mais severa e mais rápida, enquanto o déficit do setor rural, embora seja maior, apresenta trajetória mais suave ao longo do tempo”, acrescentou.

Para mais informações acesse:
http://www.fazenda.gov.br/noticias/2016/novembro/governo-central-apresenta-superavit-primario-de-r-40-814-bilhoes-em-outubro