A Caixa Econômica Federal lançou, na terça-feira (6), um novo Plano de Enfrentamento ao Assédio Sexual e atualizou o Estatuto Social para ampliar a presença de mulheres em cargos de liderança. A partir das mudanças, pelo menos um terço da Diretoria Executiva deverá ser ocupado por mulheres até 2026. A revisão do estatuto, construída com o Ministério da Gestão, também prevê a destinação de parte dos lucros a projetos socioambientais.

Durante o evento, representantes do governo e da Caixa destacaram que a iniciativa fortalece a governança e a responsabilidade social das estatais. Dados da empresa revelam que mais de 50% dos casos de assédio envolvem prestadoras de serviço, estagiárias ou aprendizes – todos os agressores, segundo denúncias, foram homens. A caixa também desenvolve ações de formação de lideranças femininas e busca promover ambientes mais seguros e igualitários.

A secretária da Sest/MGI, Elisa Leonel, reforçou a necessidade de compromisso contínuo das lideranças no enfrentamento ao assédio. Já o presidente da Caixa, Carlos Vieira, destacou o papel pioneiro da estatal na promoção da equidade de gênero.