Força sindical é contra as propostas de reforma da Previdência

A Força Sindical não concorda com nenhuma das medidas que devem ser apresentadas na proposta de reforma da Previdência Social, como a fixação de idade mínima de aposentadoria aos 65 anos.

O secretário-geral da central sindical, João Carlos Gonçalves, se reuniu ontem com representantes do Palácio do Planalto para discutir o assunto.

“Vamos tomar conhecimento das medidas e, a partir delas, fazer uma avaliação das propostas e das mobilizações necessárias”, disse Juruna. “O brasileiro começa a trabalhar muito cedo, com 14 anos. Temos que pensar em um jeito que não prejudique quem está trabalhando, e tem que ser universal, para todo mundo”, afirmou.

Em proposta já apresentada ao governo em junho, a Força sugere medidas para aumentar a arrecadação e reequilibrar as contas do INSS, como a venda de ativos da Previdência, a tributação do agronegócio como forma de compensar o rombo da Previdência rural e alteração do modelo de contribuição de entidades filantrópicas, hoje isentas.

A central ainda avalia que, caso a legislação atual, com a fórmula 85/95, seja aplicada até 2026, esse mecanismo levará gradualmente à idade mínima de 65 anos para aposentadoria.

 

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