Uma pesquisa realizada pelo Hospital Geral de Massachusetts, no Estados Unidos, apontou que atividades físicas exercem uma potencial proteção contra o risco de desenvolver depressão. A pesquisa utilizou uma abordagem genética para avaliar a influência dos exercícios físicos sobre a doença.

O estudo considerou dois levantamentos: um com 377 mil pessoas, que preencheram relatórios sobre seu nível de atividade; e outro com 91 mil pessoas que usaram sensores de movimento no pulso. Nesse último levantamento, os pesquisadores utilizaram um banco de dados que incluía informações de 143 mil pessoas com e sem a doença.

O líder do estudo, Karmel Choi, afirma que fazer mais atividade física parece proteger contra o desenvolvimento da depressão, “Nossos cálculos aproximados sugerem que substituir um tempo sentado por 15 minutos de uma atividade de bombear o coração, como correr, por exemplo, ou fazer uma hora de atividade moderadamente vigorosa, é suficiente para produzir um aumento médio nos dados do acelerômetro que estava ligado a um menor risco de depressão”, concluiu.