Entidades ligadas ao serviço público e que são contra à Reforma Administrativa lançaram na quinta-feira,5, o “Movimento a Serviço do Brasil”. As instituições afirmam que a proposta de Emenda Constitucional (PEC 32/2020), enviado pelo governo, aumenta a influência política no funcionalismo.

De acordo com as entidades, o projeto reduz a independência do serviço público ao permitir que 100% dos cargos de chefia comissionados e funções de confiança sejam destinados a não servidores. Além de restringir concursos e cargos com estabilidade.

Os assuntos também foram tratados em reunião virtual da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público no dia 4 de novembro. Para o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), integrante da frente, o servidor público não é empregado do gestor, porém faz parte de um sistema de fiscalização da sociedade.

Segundo Paulo Ramos, a Reforma pressupõe que o Estado deve ser o menor possível. Apesar de a pandemia ter mostrado como a existência de um sistema de saúde público é importante.

“Eles falam em meritocracia, eles querem demitir a qualquer momento, eles querem que eles próprios façam a seleção. Querem acabar com o concurso público”, lamentou.

A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público também apoiou o lançamento do ‘Movimento a Serviço do Brasil’, que conta com representantes de 26 entidades ligadas ao funcionalismo brasileiro.

*Com informações, Folha Dirigida