Entenda os direitos do trabalhador com síndrome burnout

Os trabalhadores têm direito ao afastamento por licença médica

Profissionais que têm de lidar com a maior demanda de trabalho em meio ao desafio da pandemia, que já dura mais de um ano no país, podem desenvolver a síndrome de burnout também conhecida como “síndrome do esgotamento profissional”.

Segundo especialistas entrevistados pelo G1, os trabalhadores têm direito ao afastamento por licença médica, estabilidade e, em casos mais graves, à aposentadoria por invalidez.

A síndrome desencadeada pelo estresse crônico no trabalho se caracteriza pela tensão resultante do excesso de atividade profissional e tem o esgotamento físico mental, a perda de interesse no trabalho e a ansiedade e a depressão entre os sintomas.

Os especialistas orientam os trabalhadores a procurarem por atendimento médico. Após identificada a síndrome, a apresentação de atestado ao empregador dá direito a uma licença médica por um período mínimo de 15 dias, tempo no qual a remuneração é mantida pela empresa. Caso a licença se estenda por tempo maior, o trabalhador passa a contar com o benefício de auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Sintomas

Os sintomas da síndrome de Burnout podem ser físicos ou psicológicos, conheça alguns:

Cansaço mental e físico excessivos;

Insônia;

Dificuldade de concentração;

Perda de apetite;

Irritabilidade e agressividade;

Lapsos de memória;

Baixa autoestima;

Desânimo e apatia;

Dores de cabeça e no corpo;

Negatividade constante;

Sentimentos de derrota, de fracasso e de insegurança;

Isolamento social;

Pressão alta e

Tristeza excessiva.

*Com informações G1

Previdência Social