Em tempos de coronavírus, não esqueça das outras doenças    

O Brasil encontra-se atualmente com um surto de coronavírus. A pandemia que atingiu todo o mundo tem causado preocupações, inclusive para quem fica em isolamento em casa. Algumas empresas, órgãos públicos, faculdades, escolas públicas e privadas já adotaram métodos de suspensão das atividades. Se você vai ficar em casa, não se esqueça de manter o ambiente sempre limpo. 

O Covid-19, mais conhecido como coronavírus, pode se manter vivo por até 48h após transmissão. Portanto, é fundamental que você adote medidas para evitar maior contato do vírus. A Anasps sempre preocupada separou algumas dicas para imunização da sua residência. Confira:

  • Lavar bastante as mãos com água e sabão;
  • Mantenha seu ambiente sempre limpo (água sanitária, desinfetantes em geral, limpadores multiuso com cloro, limpadores multiuso com álcool de limpeza (líquido) detergente sabão); 
  • Use bastante álcool em gel (passe nas maçanetas de sua casa); 
  • Para ter os melhores dias de descanso, assista bons filmes, series leia um bom livro, e aguarde até a segunda ordem de que tudo está bem. 

Outras doenças 

Não se esqueça que além da pandemia, outras doenças ainda são ameaça para a sociedade. Segundo Alfredo Gilio, médico coordenador da Clínica de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein. “Existem doenças que causam mais mortes do que o coronavírus, como gripe, sarampo e febre amarela”.

Em 2019 foram cerca de 1 bilhão de casos de gripe no planeta, com 291 mil a 646 mil mortes. No Brasil, de acordo com informações preliminares do Ministério da Saúde, em 2019 houve 5.714 casos e 1.109 óbitos. A título de comparação, sua letalidade é de 0,1% e a do coronavírus, 3,4%. Sem contar que existe vacina contra gripe. 

O que provocou surtos em vários países no ano passado, inclusive o Brasil, foi o sarampo. Um dos motivos foi a queda nas taxas de imunização, em parte estimuladas pelos grupos antivacina. Foram 18.203 casos confirmados entre nós, com 15 mortes, sendo 14 em São Paulo, onde houve uma irrupção com 16.090 ocorrências.

No requisito de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, a dengue, segundo o Ministério da Saúde, contabilizou 1.544.987 de casos prováveis no ano passado, aumento de 488% em relação a 2018, com 728 óbitos. As ocorrências de Chikungunya ficaram no patamar de 132.205 e as de zika, 10.768. 

Os números impressionam muito e todos os cuidados para evitar essas doenças devem ser tomados. 

O mundo está na luta para que tudo passe rápido!

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