Economia quer aperfeiçoar gestão do FGTS

O Ministério da Economia, por meio da Secretaria Especial de Fazenda, está promovendo estudos para melhorar a gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Porém, as discussões estão em fase inicial e serão acompanhadas pela sociedade e pelo Congresso Nacional com total transparência.

“A Secretaria Especial de Fazenda informa que estão sendo realizados estudos para aprimoramento da gestão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, com o objetivo de melhorar a sua rentabilidade para o trabalhador. Esse projeto ainda está em fase inicial e todo o processo será conduzido com total transparência e em diálogo com o Congresso Nacional e demais agentes econômicos envolvidos, respeitando os contratos firmados e a função social do fundo”, anunciou o órgão.

Atualmente, o FGTS rende o equivalente à taxa referencial (TR) mais 3% ao ano. Desde 2018, o fundo também distribui metade do lucro líquido do ano anterior a todos os trabalhadores. Apesar da distribuição do lucro, o rendimento é inferior à inflação.

Segundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, o rendimento do FGTS equivale a um imposto cobrado do trabalhador, por ser inferior à inflação. Para Rodrigues, o governo estuda forma de flexibilizar o saque do fundo, mas que isso exigiria mudanças na lei e diálogo com o Congresso.

 

FGTS 

Formado por 8% do salário bruto do trabalhador, depositados mês a mês pelo empregador, o FGTS só pode ser sacado nas seguintes situações: aposentadoria, compra da casa própria e demissão sem justa causa. Em caso de algumas doenças graves, como câncer, o dinheiro também pode ser sacado pelo empregado.

 

Previdência Social