Dispositivo em teste, elimina 95% dos tumores pele

Nova tecnologia poderá ser adotada pelo SUS

 

Pacientes com câncer de pele não melanoma poderão contar, em breve, com uma nova tecnologia para o tratamento não invasivo desse tipo de tumor cutâneo, o mais comum no Brasil e no mundo.

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) desenvolveu, nos últimos anos, um dispositivo para o diagnóstico e tratamento óptico do câncer de pele não melanoma com resultados promissores, principalmente na eliminação de tumores iniciais.

O procedimento se encontra em fase de avaliação para ser implementado no Sistema Único de Saúde (SUS).

O dispositivo, criado no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiados pela Fapesp, foi apresentada durante a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Tópicos Modernos em Biofotônica, que ocorreu entre os dias 20 e 29 de março no IFSC-USP.

Os resultados dos ensaios clínicos mostraram que o tratamento brasileiro foi capaz de eliminar 95% dos tumores, sem efeitos colaterais, causando apenas leve vermelhidão no local e sem a formação de cicatriz.

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