Desigualdade de renda

Bahia lidera o ranking de desigualdade

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad) 2016-2017 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Estado da Bahia liderou o ranking de desigualdade de renda no período.

Ainda segundo os dados, na média do país, a distância entre os que ganham mais e os que ganham menos se manteve estável com uma pequena redução. Entretanto, na Bahia foram acentuadas desigualdades já existentes como raça, cor e sexo.

O IBGE indica que de 2016 para 2017, o salário médio real dos trabalhadores que ganhavam menos na Bahia, caiu 5,9%, ao passar de R$ 472 para R$ 444.

Segundo o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, a concentração de renda tem a ver com escolaridade e geração de emprego formal, “mas, como a informalidade está imperando com uma taxa de desemprego elevada, e como dinamismo econômico enfraquecido pela crise, cria-se um ambiente favorável ao aumento da desigualdade”, como frisa. “

O quadro no estado é generalizado. A Bahia historicamente apresenta altas taxas de desemprego e de informalidade elevada, num cenário muito ruim, colocando o estado como um dos mais desiguais do Brasil”, completou.

 

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