Desigualdade cresce mesmo com volta de período pré-crise

Uma análise realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que mesmo com a retomada lenta da economia brasileira e de um longo período de desemprego em alta, a população ocupada voltou aos níveis pré-crise.

O conceito de população ocupada engloba trabalhadores formais, nos setores públicos e privado, informais, pessoas jurídicas e os que vivem de bico.

Foram utilizadas duas bases de dados, o Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, e a Pnad, Pesquisa Mensal por Amostragem do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No trimestre encerrado em julho o número de pessoas ocupadas foi de 93,6 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012. O pico antes da crise ocorreu em dezembro de 2014, quando havia 92,4 milhões de ocupados.

Entretanto, a melhora dos níveis de ocupação vem acompanhada de um aumento na desigualdade de renda, a lenta recuperação do mercado formal e o predomínio da informalidade.

 

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