No primeiro trimestre do ano o desemprego cresceu em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal de acordo com dados da pesquisa Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As maiores taxas foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná, e Rondônia (ambos com 8,9%). A média para o país ficou em 12,7%.

Na passagem de trimestre a taxa cresceu no Acre, em Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Ceará, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. As maiores variações, em relação ao trimestre anterior, foram no Acre (alta de 4,9 pontos percentuais), Goiás (+2,5) e Mato Grosso do Sul (+2,5). Nas outras 13 capitais, incluindo o Rio, a taxa ficou estável nessa mesma comparação.

Comparado ao primeiro trimestre do ano passado, apenas quatro estados tiveram alta na taxa: Roraima, Acre, Amazonas e Santa Catarina. Ceará, Minas e Pernambuco tiveram queda na taxa e, nos demais, ela ficou estável.

Fazem parte desse grupo os desempregados, as pessoas que trabalhavam menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais, e uma parcela de pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego por motivos diversos ou desistiram de procurar pela falta de esperanças.