Desemprego afeta contratos de planos coletivos pelo segundo ano

O desaquecimento da economia trouxe como consequência uma queda nos volumes de prêmios e contribuições da previdência coletiva aberta. De acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), a modalidade movimentou R$ 6,68 bi até julho – com projeção de um volume nos mesmos termos ou abaixo do montante registrado no ano passado, que ficou em R$ 13,74 bi. O recorde histórico havia sido registrado no ano anterior, quando atingiu R$ 14,74 bi.

A FenaPrevi estima que os planos coletivos – aqueles contratados por pessoas jurídicas em favor de pessoas físicas, conforme previsto nas leis complementares 108 e 109 do Artigo 202 – representem 10,91% do mercado. Apesar do recuo, as principais companhias acreditam em uma recuperação nos próximos meses.

Segundo Edson Franco, presidente da FenaPrevi, o principal fator foi o crescimento do desemprego. “Os planos coletivos dependem basicamente da oferta de empregos formais”, afirma.

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