Deputados discordam da proposta de reforma trabalhista

Após o governo Temer anunciar em evento no Palácio do Planalto a reforma trabalhista, deputados divergiram sobre as sugestões.

Segundo informações divulgadas pela Agência Câmara, o principal ponto de discordância entre os parlamentares foi a prevalência de acordos entre patrões e empregados sobre a legislação.

Na avaliação de Vicentinho (PT-SP), os pontos anunciados podem ser perigosos para os trabalhadores. “O que está assegurado na CLT, que é o mínimo que temos hoje, está completamente ameaçado. O risco de voltar ao período anterior a 1943, 1942, é muito grande. Porque não querem efetivamente melhorar as condições de trabalho”.

Já o deputado Alfredo Kaefer (PSL-PR) acredita que as mudanças trazem um avanço em relação às regras atuais. “No mundo inteiro é assim que funciona: o que os patrões combinam com seus empregados é o que tem de valer, e não eventualmente o legislado, muitas vezes entre sindicatos, corporações trabalhistas e sindicais que estão às vezes distantes da realidade de outros grupos de trabalhadores”.

 

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