A Central Internacional para compra de medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou na segunda-feira (25) o edital para contratação de pesquisas. O contrato visa a eliminação da infecção congênita da doença de chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. Em pedido do Ministério da Saúde (MS) é a primeira vez que a Central investe na Doença de Chagas.

A entidade criada pelo Brasil Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para a redução da transmissão da doença. 

Segundo dados oficiais, 4,5 mil pessoas morrem anualmente com a doença no Brasil. Em nota, o Ministério da Saúde revela que “no ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290)”. 

A iniciativa é elogiada pela chefe do Laboratório de Biologia Celular da Fiocruz, que teme efeitos do aumento da pobreza e da desigualdade no Brasil que ocorre desde 2014, associados à falta de saneamento para grande parte da população.

*Com informações Agência Brasil