Centrais promovem Dia Nacional de Mobilizações

Trabalhadores reivindicam propostas que retiram direitos trabalhistas

Nesta quinta-feira (22) centrais e movimentos se reúnem para reivindicar as propostas que estão sendo anunciadas pelo governo, que retira direitos sociais, previdenciários e trabalhistas.

O ato organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e outras centrais, ocorre em todo o país, como um chamado para a greve geral.

A manifestação chama a atenção para as reformas da Previdência e trabalhista, além de projetos como a ampliação da terceirização, Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241/2016) que limita um teto para os gastos públicos por um período de 20 anos; Projeto de Lei 257/2016; PLC 54 (visa a não realização de concursos públicos por dois anos e a não criação de cargos e funções ou alteração da estrutura das carreiras) entre outros temas.

Em Brasília não foi diferente. Os docentes (professores e orientadores educacionais) reivindicam uma série de ilegalidades que estão sendo impostas contra a classe, tais como, reajuste do auxílio-alimentação, reajuste do Plano de Carreira e o pagamento da pecúnia da licença-prêmio dos aposentados. A manifestação teve início às 9h30 na Praça do Buriti.

As mobilizações em todo o país, é uma forma de mostrar o descontentamento e a indignação da sociedade e preparar uma base mais sólida, para a deflagração da greve geral, disse o dirigente da CUT, Ismael José Cesar.

Em nota o presidente da CUT, Vagner Freitas de Moraes, afirma que as centrais defendem um projeto de desenvolvimento com criação de empregos e distribuição de renda, trabalho descente, aposentadoria digna e a redução de jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários.

 

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