O que muda em Brasília com a eleição De Bolsonaro

1) Os corruptos e lobistas terão férias coletivas; 2) pausa na libertação de ladrões; 3) manutenção da Lava jato, com mais força da PF; 4) preocupação de Temer de ser presidente com sua desaprovação de 80%; 5) Temor de Temer e seus ministros Padilha e Moreira de serem presos em janeiro; os três sonhavam com embaixadas para imunidade; 6) fim das “ boquinhas” de agrado dos arrivistas. 7) mudanças na EBC e na publicidade das estatais; 8) eleições no Senado e na Câmara, sem Renan Calheiros e Cesar Maia; 9) mudança de 360 graus na política externa; 10) presença de Trump ou Pense na posse de Bolsonaro; 11) tsunami na administração pública com redução de ministérios ,  fechamento de estatais (como a do trem bala)  recheadas de petistas e sindicalistas, 13) transferência direta de recursos para Estados e Municípios 14) desaparelhamento até das entidades 4 esses dos empresários , entupidas de petistas; 15) a lenga lenga do mercado, dólar, reformas, bolsa.

 

Memorando

No fogo cruzado das eleições, Paulo Henrique Amorim, anunciou a venda da Globo ao Sr. Carlos Slim Hulu, dono da Net, Claro e Embratel. Um dos homens mais ricos do mundo, US$ 70,0 bi, dono do grupo Carso, do México, que tem a Televisa. Não falou sobre o preço da Globo. Hoje os irmãos Marinho, Roberto Irineu, João e José Roberto já têm patrimônio, segundo a Forbes, de 15 bilhões de dólares, cada.

 

Serrote

As eleições de 2018 serviram para liquidar os santinhos, cartazes, adesivos inclusive de carros, bandeiras, carros de som, comícios, camisetas, chaveirinhos, outdoors, posters, painéis, anúncios e jornais, revistas, cadernos especiais. Sobraram carreatas, passeatas, horário eleitoral, debates e explodiram as redes sociais com “fake News” e todo o seu vasto e amplo cardápio.

 

Mirante

  • Soube-se que diplomatas brasileiros articularam em Brasília uma revoada de diplomatas estrangeiros que voltariam os seus países “convocados por seus governos para consultas”. Forma de manifestar repúdio a eleição de Jair Bolsonaro. O grupo anti Bolsonaro no Itamaraty é numeroso e barulhento. Em Brasília e em muitas embaixadas mundo afora.
  • Quatro consequências imediatas da vitória de Bolsonaro na política externa: 1) congelamento das relações com a Bolívia, Cuba, Venezuela e Nicarágua; 2) congelamento do blábláblá do Mercosul; 3, retirada do Brasil da UNASUL, criada pelo Fórum de São Paulo e dinheiro da Venezuela, hoje falida; 4) transferência da embaixada do Brasil em Telavive para Jerusalém; 5) vassourada na OEA e ONU, Acordos multilaterais e bilaterais.
  • A vitória de Bolsonaro, na América Latina, veio no tsunami que acabou com o governo de esquerda do Equador, com Lenin Moreno, que elegeu os novos presidentes de direita do Peru, Martin Vizcarra, do Chile. Sebastian Piñera, do Paraguai, Mario Abdo Benitez e da Colômbia, Ivan Duque Marquez. Todos vão debandar da UNASUL.
  • No plano interno, duas consequências: 1) continuação da Lava Jato; 2) a continuidade da prisão do ex-Presidente Lula, em Curitiba, (ele que seria anistiado em caso de vitória de Haddad) devendo ser finalmente transferido à uma cela VIP no presídio de São José dos Pinhais, já que a SR da PF em Curitiba é para prisão temporária. A pena dele, no 1 processo, é longa.

 

Central dos Servidores

  • Na despedida de Fernando Haddad duas presenças e duas ausências: presenças de Sergio Gabrielli, o ex-dono da Petrobrás, e que afirma não saber da roubalheira, e George Boulos que anunciou que vai botar o bloco na rua com interdição de rodovias e ocupação de conjuntos do Minha Casa Minha Vida e ausências da presidente Gleisi Hoffman e do senador Jacques Wagner.
  • As eleições acabaram e a batalha contra as “Fakes News” virou batalha de Itararé. O que estava em jogo seria a censura do ZAPZAP, como em Cuba, Venezuela, Bolívia e Nicarágua…
  • Impressionantes os achados da campanha eleitoral pela mídia: Bolsonaro venceu em 97% das cidades mais ricas e Haddad e, 98% das cidades mais pobres.
  • O 3º turno já começou; Haddad está procurando uma bandeira. Lula livre e coisas do gênero: eleição sem Lula é fraude. Resta saber se Lula vai querer Haddad como chefe da Oposição ou se vai substituir por Boulos e Manoela, já que J]ao Pedro Stélide é carta fora do baralho. Seu Exército, sem generais e oficiais cubanos e venezuelanos, está em frangalhos.

 

— Eu fui juíza criminal por 22 anos, então as minhas prioridades vão ser voltadas à área penal: segurança pública, combate à criminalidade e combate à corrupção.


Jb Serra e Gurgel
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