Avianca precisa de R$ 150 milhões para não falir

A empresa segue em situação de insolvência e quebra; há turbulência na busca de solução

 

“A situação de insolvência e quebra da Avianca Brasil, que enfrenta uma delicada situação de iliquidez”. A afirmação é de Germán Efromovich, presidente da Avianca Holdings ao IL TIEMPO, de Bogotá, um dos acionistas da Avianca Brasil, que atende por Oceanair, que não faz parte de Avianca Holdings.

Mantendo apenas um acordo operacional com Avianca Holdings desde 2009, a Oceanair (Avianca) está passando por um momento de falta de liquidez, e empresas que arrendam aviões paralisaram 11 e ameaçaram arrestar outros 33.  A Oceanair reagiu entrando em “recuperação judicial”.

A crise, segundo Efromovich, foi provocada pelo aumento do dólar e do combustível e venda antecipada de bilhetes.

Se não se conseguir um financiamento ou inversão, a situação pode se agravar afirma Efromovich. “São várias as negociações de crédito, sócio estratégico ou capitalização, no valor de U$150 milhões. Há fundos interessados e estamos negociando com os arrendadores, alguns interessados em investi”.

Efromovich nega que a crise da Avianca Brasil tenha afetado a Avianca Holdigns que cancelou a compra de 50 aviões Airbus, e que tem uma frota de 190 aviões com idade média de 6/8 anos, sendo que em 2018 incorporou 10 novos Airbus e ampliou sua malha.

Continuamos crescendo; começamos a voar para Munique, Chicago, Santa Cruz de la Sierra desde Bogotá. Desde San Salvador y Lima lançamos cerca de seis voos diretos a diferentes cidades de Estados Unidos como Boston, Orlando e Chicago.

Memorando

Desde 1º de janeiro nada acontece em relação ao combate à corrupção. Havia uma expectativa de que os senadores e deputados que perderam a imunidade seriam finalmente alcançados e presos pela Polícia Federal e entregues aos tribunais. Nada aconteceu. Temer, seus caçadores de malas, dezenas de ex-senadores e deputados estão desdenhando da Lava Jato. E mais: Lula continua preso na Polícia Federal em Curitiba e os ex-governadores de Minas Gerais e Rio de Janeiro, estão presos em batalhão da Policia Militar quando deveriam estar em presídios como Sérgio Cabral.

 

Serrote

Há dois anos que se fala em reforma da Previdência e a mídia (tanto a impressa, eletrônica e digital) continuam não entendendo nada do que se passa. Ninguém sabe o que é Previdência. Confunde, não por má fé, mas por siderúrgica ignorância, a Previdência dos servidores (Regimes Próprios) com a Previdência pública (INSS; RGPS). Misturam receitas e despesas como se fossem uma só Previdência, quando não são. A cada notícia, um número. A cada número uma mentira. Ainda bem que o público não grava nada.

Mirante

  • Não vai ser fácil mudar o poder em Cuba e na Venezuela. Cuba desenvolveu e a Venezuela também implantou o “esquemão de poder”, em que os militares em o domínio do Estado, com importação e exportação, bancos, meios de comunicação, empresas de transportes, construtoras, supermercados, restaurantes, hotéis. Venezuela e Cuba se beneficiaram do credito fácil do BNDES (e os militares ganharam nas duas pontas: no BNDES e na Odebrecht). A Caixa de propinas da Odebrecht permanece secreta. Em Cuba, um general cunhado de Raul Castro, recolhia as coimas de Mariel. Coima é corrupa em espanhol.
  • O general Carlos Alberto Santos Cruz, ministro da Secretaria Geral da PR, anunciou que a Empresa Brasileira de Comunicação –EBC será mantida, mas passará por um grande ajuste. A EBC chegou a ter 2.500 empregados para manter o traço de audiência. Houve um Plano de Demissão Voluntária e 300 saíram. O general acha que 2.200 servidores é demais, como é demais a Operação Maranhão herança que a EBC recebeu da Radiobrás.  Para manter o traço a EBC deveria ser extinta.
  • Se o ministro Paulo Guedes, acha que vai conseguir recuperar R$ 20 bilhões com a cassação de benefícios fraudulentos no INSS, está enganado. O lucro seria maior se pudesse reduzir a renúncia do INSS com Supersimples que de jan a nov de 2018 custou ao INSS cerca de R$ 22,7 bilhões, contra R$ 22,0 bilhões em jan-nov de 2017.  O Supersimples é dos novos “funrurais” criados por FHC, Lula e Dilma, pois a contribuição do segurado é subsidiada e ele tem direito a benefícios de um salário mínimo. É assistencialismo paternalista.
  • Uma repórter da Globo, Delis Ortiz, informou em 09.01 que os militares contribuem com 11% para a Previdência. Na realidade, são 7,5% para reforma e pensão; outros 3,5% são para a saúde.  As forças armadas têm a Arma de Saúde e nela se chega a general, almirante e brigadeiro. A Arma tem estrutura de ambulatórios e hospitais, que atende ativos, inativos e familiares inclusive realizando procedimentos de alta complexidade.
  • O TCU há muito tempo vem cobrando solução para ao enquadramento dos militares no Regime Próprio, definido contribuição do servidor e da União que nunca pagou. Temos a série histórica das despesas previdenciárias dos militares de 1995 e 2016, incluindo ativos, reservas e reformas e pensionistas. Em 1995 foram de R$ 8,4 bilhões (22% da despesa com pessoal) e chegaram a R$57,3 bilhões (20,7% da despesa) em 2016. Em 1995, eram 320.822 militares ativos; destes 117.1 mil de reserva e reforma e 126.8 mil pensionistas. Em 2016, eram 363.014 militares ativos; sendo 151.0 mil de reserva e reforma e 148.0 mil pensionistas.
  • O TCU indica que muitos militares passam a reforma muito cedo. Um relatório de 2017, afirma que mais da metade (55%) dos membros das Forças Armadas no Brasil se aposentam entre os 45 e os 50 anos de idade.  No Reino Unido, a idade mínima para aposentadoria é 65 anos. Nos EUA não há idade mínima, mas como ela é proporcional ao tempo de serviço, os militares têm incentivo para continuar mais tempo na ativa.
  • O Chile, único país que fez a Previdência de Capitalização para acabar a contribuição patronal, revela que com os 10% de contribuição individual (do trabalhador) quem se aposentou recebe menos de 1 salário mínimo e que quem não se aposentou está na miséria. Na época Pinochet quem fez a reforma foi um irmão do atual presidente Pinera, que era o Ministro da Previdência, manteve o regime de repartição simples para os militares, a contribuição individual dos militares de 11% com a contribuição patronal d o governo de 22%.

Esta seria a melhor alternativa para os militares brasileiros, alterando-se a idade mínima.

 

Central dos Servidores

  • Vassourada no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT.  Saíram: José da Silva Tiago, diretor-geral; Halpher Luiggi Mônico Rosa, diretor-executivo; Mauro de Moura Magalhães, diretor de Administração e Finanças; Erick Moura de Medeiros, diretor de Infraestrutura Aquaviária. Entraram: Antônio Leite dos Santos Filho, diretor-geral; André Kuhn, de diretor-executivo; Marcio Lima Medeiros, para diretor de Administração e Finanças e Karoline Brasileiro Quirino Lemos, diretora de Infraestrutura Aquaviária.
  • Elifas Chaves Gurgel do Amaral é novo Secretário de Radiodifusão e Marcelo Marcos Morales, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Gerson Nogueira Machado de Oliveira, nomeado para exercer o cargo de assessor especial do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
  • Walter Félix Cardoso Júnior é o novo secretário de Planejamento Estratégico da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos e Jorge Seif Júnior é o novo secretário da Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca da Secretaria-Geral da Presidência da República.
  • Foram exonerados: Diego Rubstem Tinoco, assessor especial da Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Governo da Presidência da República, e Diego Antônio da Silva, secretário adjunto da Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria de Governo da Presidência da República.
  • Marcelo Marcos Morales deixou a diretoria de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
  • O ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque, confirmou a indicação do engenheiro Márcio Félix para a secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME.   Ele foi secretário executivo do Mistério na era Moreira Franco.
  • No Ministério da Educação saíram: Geraldo Nunes Sobrinho, diretor de Programas e BoIsas no País da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES; Iara Ferreira Pinheiro, subsecretária de Planejamento e Orçamento da Secretaria Executiva; Rita Gomes do Nascimento, diretora de Políticas de Educação do Campo, Indígena e para as Relações Étnico-Raciais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Vicente de Paula Almeida Júnior, diretor de Políticas e Programas de Educação Superior da Secretaria de Educação Superior.
  • A nova cúpula do Ministério da Educação: Mauro Luiz Rabelo,  secretário de Educação Superior; Alexandro Ferreira de Souza, secretário de Educação Profissional e Tecnológica; Tania Leme de Almeida, secretária de Educação Básica; Marco Antonio Barroso Faria, secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior;  Ana Cristina Bittar de Oliveira, diretora de Tecnologia e Inovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE; Luiz Tadeu Vilela Blumm, diretor de Gestão de Fundos e Benefícios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE; Antônio Corrêa Neto, diretor de Políticas e Programas de Educação Superior da Secretaria de Educação Superior; Jeovany Machado dos Anjos, diretor de Políticas e Regulação de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica; Leililene Antunes Soares, diretora de Supervisão da Educação Superior da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior; Ricardo Wagner Roquetti, diretor de Programa; Rodrigo Alves da Silva, diretor de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
  • José Raimundo Braga coelho deixou a Presidência da Agência Espacial Brasileira – AEB.
  • Mario Neto Borges é o novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

  • Marcos Prado Troyjo é o novo secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia.

Previdência Social