O vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e a Seguridade Social-Anasps, Paulo César Regis de Souza, disse hoje que já passam de 2.500 os servidores do INSS que pediram aposentadoria voluntária. São 599 nas Gerências do Nordeste, 328 nas Gerências do Norte Centro Oeste, 461 nas Gerências do Sudeste I (SP); 726 nas Gerências do Sudeste II (RJ, MG e ES) e 358 nas Gerências do Sul.

Pelos dados levantados pela Anasps o maior número de aposentadorias se registrou nas agências do Rio de Janeiro, 162, Natal, 113, Distrito Federal, 96, Recife, 87, Maceió, 72.

Na Administração Central do INSS foram registradas 46 aposentadorias, 4 na Superintendência Norte Centro-Oeste, 3 na Superintendência Nordeste, 10 na Superintendência Sudeste 1 (São Paulo) 4 na Superintendência Sudeste 2 (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e 4 na Superintendência Sul.

Cerca de 13 mil servidores do INSS complementaram o tempo de se aposentar e mais de 10 mil ainda recebem Abono de Permanência em Serviço para continuar trabalhando.

Desde 2017 que o Tribunal de Contas da União (TCU), em sucessivos relatórios, denunciou as dificuldades de recursos humanos do INSS e recomendou uma transição programada para que fosse preservada a cultura previdenciária entre antigos e novos servidores.

O Executivo optou por mandar o INSS para o Ministério de Combate à Fome, hoje Ministério do Desenvolvimento Social, e vem estrangulando a administração. O presidente, os diretores e os superintendentes regionais do INSS estão proibidos de assinar portarias, centralizando-se toda a gestão de pessoal no Ministério.

É uma situação complicada que ameaça o futuro do INSS, disse Paulo César, clamando pela demissão sumária dos responsáveis pelos desmandos no INSS, que vem sendo duramente afetado.

Os números de concessão de benefícios vêm declinando desde agosto de 2017, caindo de 510 mil para 375 mil em fevereiro. A clientela urbana foi reduzida de 417 mil em agosto de 2017 para 314 mil em fevereiro de 2018. Já a clientela rural caiu de 93 mil em agosto de 2017 para 60mil em fevereiro.de 2018.

O número de pedido de benefícios também caiu de 900 mil em agosto de 2017 para 670 mil em fevereiro de 2018.

Outro indicador preocupante é que o número de represamento que era de 792 mil em agosto de 2017 em fevereiro estava em 735 mil.

Paulo César revelou que o INSS não divulga, mas é grande o número de agencias fechadas ou com funcionamento intermitente por falta de servidores.

Mais Informações: ligar para Byanca Guariz

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