As entidades representativas dos servidores públicos federais que integram a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) encaminharam ao governo federal, via ofício, a agenda de negociações do funcionalismo público para 2025.

O documento servirá de base para os debates entre servidores e governo por meio da MNNP. Foram elencados sete itens prioritários, com destaque para a reivindicação de equiparação dos benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-creche e auxílio-saúde) com servidores dos poderes Legislativo e Judiciário.

Os servidores também pedem uma participação maior “nas discussões da reforma administrativa envolvendo os servidores”, alegando que não houve diálogo sobre temas de transformação do Estado.

“A gente está propondo que, paralelamente a essa questão do processo geral das negociações, o governo instale um grupo de trabalho para discutir como um todo a questão das diretrizes de cargos, de carreira, mobilidade, transversalidade, todo esse contexto, mas não só fazendo de forma unilateral através de portarias”, disse o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sergio Ronaldo.

Outras prioridades dizem respeito à regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da negociação coletiva e do direito de greve no serviço público; a situação de servidores de baixa renda que contrataram empréstimos consignados; e a abertura de mesas específicas de negociação para categorias que não tiveram negociação em 2024.