ANASPS DESMENTE “INVASORES’ DA GEAP REAFIRMA QUE O AUMENTO NÃO PODE PASSAR DOS 20% E QUE 60 MIL JÁ DEIXARAM APÓS ANUNCIO DE 37,55%

O vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social, Paulo César Regis de Souza, desmentiu hoje os “invasores” da GEAP, que se apossaram da entidade, destituíram os dirigentes eleitos, à mando da Casa Civil, anularam o aumento de 20% e mantiveram o aumento da diretoria anterior de 37,55%, e revelou que mil participantes da GEAP já deixaram a entidade desde que foi anunciado o aumento de 37,55% em novembro de 2015.

A ANASPS nunca apoiou os 37,55% propostos pelo ex-diretor executivo da GEAP. Na ata da reunião do Conselho de Administração-CONAD, de 17.11. Está registrado: “A Conselheira Elienai também pelo não (aumento de37,55%0, declarando que seria aceitável o índice de 22%, mas que o índice aprovado poria a casa em risco já que acredita que haverá grande evasão e também retirada de pessoas que não terão condições financeiras de arcar com o plano, além do fato de que antes da aprovação do percentual deveria ter sido apreciado o trabalho a consultoria Ernest &Young, o qual poderia trazer diversas soluções para a redução dos custos” da GEAP.

Paulo César reafirmou a disposição da ANASPS de defender seus associados e a GEAP. “Não se entende como a Casa Civil esteja operando, mandando pessoas para se apoderar da GEAP, quando era o Ministério do Planejamento que vinha atuando na GEAP, por repassar o “per capita” dos servidores a entidade. Teme-se que seja pelos R$ 2 bilhões de ativos da GEAP Previdência e pelos R$ 3,5 bilhões de movimentação estimados para 2016 da GEAP Saúde. O foco deles é outro”.

Paulo César advertiu que A ANASPS, como outras entidades, continuará lutando no judiciário pelo retorno da diretoria indicada pelos servidores que tinham o comando do Conselho de Administração e que novas iniciativas serão desenvolvidas nos próximos dias junto ao Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas da União e junto aos Procons estaduais. Lembrou que a Agência Nacional de Saúde está com diretoria fiscal na GEAP, enquanto a PREVIC mante outro diretor fiscal na GEAP Previdência, e que a ANS não se manifestou sobre o aumento de 37,55%, apesar de que os demais planos privados aprovaram aumento de 20%.

Assinalou que “as ultimas gestões da GEAP foram desastradas tanto na área de Previdência como na área de Saúde. Na Previdência, foram feitas aplicações em bancos que já faliram e que deram prejuízos à entidade. Na área de Saúde, os desmandos e má gestão resultaram em duas intervenções da ANS. A 1ª. intervenção foi levantada depois da GEAP assumir compromissos de controlar suas despesas, o que não feito, acabando por resultar em 2ª. intervenção, em curso. O rombo é superior a R$ 400 bilhões e não são as pessoas que se apoderam da GEAP que vão resolver o problema”.

Paulo Cesar assinalou também que a ANASPS, em 17 de novembro de 2015, pediu ao diretor fiscal da ANS, na GEAP, senhor Jaime Carvalho Leite, explicações sobre suas ações na GEAP. Lembrou que a GEAP aumentará em 400% as contribuições em 2014 e em 16% em 2015 para reduzir os rombos de R$ 486 milhões, mas que nada foi feiro ao longo de 2015 o diretor mandou que consultássemos o site da ANS para vasculhar dados da GEAP, ou seja, não agiu com transparência e respeito. Na realidade o diretor fiscal e os “invasores” da GEAP, aos quais falta legitimidade, confundem a GEAP com seus próprios interesses, respaldados, ao que se informa, pelo gabinete civil da presidência da Republica. A prepotência não rima com o Estado de Direito”, frisou.

 

Brasília, 30.06.2016

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