ANASPS DESMENTE GOVERNO RECEITAS DO INSS CRESCERAM EM 2016 E 2017, APESAR DA “REFORMA FRANKSTEIN”, SONEGAÇÃO, RENUNCIAS, REFIS, DESONERAÇÕES E DRU

As receitas do INSS cresceram 5,84% em 2016, alcançando R$ 323,4 bilhões, e 5,04% em 2017, atingindo R$ 339,7 bilhões, considerada “a evolução do valor arrecadado pela Previdência Social, através de empresas e entidades equiparadas, contribuintes individuais e outras (débito administrativo, crédito judicial, parcelamento administrativo e judicial, patrimônio, devolução de benefícios e ignorada”. A orquestração de que a Previdência estava quebrada feita pelos arautos da “reforma franksthein” é parte do marketing da tragédia grega criada pelo governo, disse o vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos da Previdência e da Seguridade Social-Anasps, Paulo César Régis de Souza.

 

Diga-se a, bem da verdade que exata situação só é possível porque 70% da arrecadação previdenciária é de fonte, seja há uma forte consciência do empresariado que deve pagar o INSS. “O que não é de fonte, é declaratório e acaba caindo na divida administrativa, gerenciada pela Receita Federal e na divida ativa, pessimamente administrada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional”.

 

Citando dados do DatANASPS (centro de dados previdenciários da Anasps), Paulo César acrescentou que só não houve amplo superávit, mesmo considerando o fluxo de caixa do INSS, porque a sonegação foi monstruosa, 30% receita líquida, que foi de R$ 374,7 bilhões , cerca de R$ 121 bilhões,  mais R$ 43,7 bilhões de renuncias contributivas às “pilantrópicas”, SIMPLES, MEI, Exportações rurais, mais de R$ 30 bilhões de desonerações que o Congresso se recusou a acabar, R$ 100 bilhões de REFIS para Estados e Municípios, R$ 20 bilhões de REFIS para o FUNRURAL, 50bilhões de REFIS para grandes empresas e bancos, além da baixíssima arrecadação rural de  apenas R$ 9,3 bilhões para uma despesa de R$ 117,1 bilhões.

 

O déficit no fluxo de caixa do INSS, trombeteado pelo Governo em R$ 182,4 bilhões seria facilmente coberto se ao invés de ameaçar o país, os segurados e os aposentados, o governo erradicasse a sonegação, a evasão, fiscalizasse os devedores, cobrasse as dividas administrativa e ativa, eliminasse as renuncias e as desonerações, parasse de conceder benefícios sem cobertura atuarial, suspendesse os REFIS. Os brasileiros não sabem que o INSS não tem gestão financeira, levada na marra para a Receita Federal. Os brasileiros não sabem que o Ministério da Fazenda se apropriou de toda a receita previdenciária, inclusive os R$ 750 bilhões dos fundos de pensão e os R$ 750 bilhões dos planos de Previdência. “Proclamar que a Grécia esta aqui é uma farsa grosseira”.

 

Paulo César defendeu que se faça uma reforma da Previdência, começando pela revisão do seu financiamento. “O RGPS é viável e financiável, se tiver uma gestão profissional e não estivesse a serviço dos caloteiros e inimigos da Previdência Social”, concluiu.

 

Mais Informações: ligar para Byanca Guariz

61-3321-56 51 E-mail: imprensabyanca@anasps.org.br

 

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