Acordo de reajuste salarial é firmado entre Governo e representantes dos docentes

Nesta segunda-feira (27/05), representantes do Governo Federal e dos docentes de instituições federais de ensino se reuniram para assinar um acordo fruto das negociações realizadas durante as cinco reuniões da mesa específica e temporária da educação.

O acordo estipula o pagamento do reajuste salarial em duas parcelas: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Além disso, o acordo prevê a reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira. Com o reajuste de 9% de 2023 já considerado, a proposta de valorização da carreira docente até 2026 representa um aumento total de aproximadamente 28,2% para os professores, chegando a 43% para aqueles no estágio inicial da carreira. Isso resultará em um ganho real significativo para o período de 2023 a 2026, durante o qual a inflação projetada varia de 15% a 18%.

Com essas mudanças, o salário inicial de um docente com doutorado passará a ser de R$ 13,7 mil. Em abril de 2023, antes do aumento de 2023, um professor em início de carreira, atuando 40 horas, recebia R$ 9,9 mil. Já o salário de um professor titular, no topo da carreira, aumentará de R$ 20.530 (valor de abril de 2023) para R$ 26.326 em 2026.

O acordo também inclui a reestruturação de classes e padrões da carreira docente (steps), com ênfase na aglutinação das classes iniciais. Isso garantirá um reajuste maior no início da carreira, tornando-a mais atrativa. A progressão dos steps será alterada de 4% para 4,5% em 2025 e para 5% em 2026. Para os professores adjuntos (C1), a progressão passará de 5,5% para 6%.

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