Acidentes de trabalho crescem 43%

Dados mais recentes do Anuário de Saúde do Trabalhador, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontam que o número de acidentes de trabalho registrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deu um salto de 43% em dez anos, somando 559 mil casos em 2013 (último dado disponível).

Em 2013 a incidência de acidentes de trabalho foi maior entre os homens (3,6%) do que entre as mulheres (1,9%) considerando as pessoas de 18 anos ou mais.

O acidente típico de trabalho – aquele que ocorre na execução do serviço – é o mais comum, respondendo por 77% do total de casos.

Mas o tipo que mais cresceu em uma década foram os acidentes de trajeto, aqueles que ocorrem durante o deslocamento casa-trabalho-casa. O total de acidentes de trabalho de trajeto aumentaram em 127,4% em dez anos, passando de 49 mil em 2003 para 111 mil em 2013. O número de afastamentos por esse motivo amentou de 22 mil para 47 mil em 2014. Para o Dieese, o aumento é reflexo do descompasso entre a formalização do mercado de trabalho e a qualidade do transporte público.

Entre as consequências analisadas, o número de óbitos decorrentes de acidente de trabalho foi o que apresentou menor crescimento nesse decênio, com aumento de 8,3%. A maioria dos acidentes resulta em incapacidade temporária.

Outra informação quando se trata da saúde do trabalhador é o orçamento destinado a saúde. Segundo dados do Siops do Ministério da Saúde (MS) em 2013 foram gastos R$ 92,7 bi em saúde no Brasil. A maior parte dos gastos se concentrou na Assistência hospitalar e ambulatorial (43,3%) e na atenção básica (16,7%).

Para mais informações acesse o Anuário:

http://www.dieese.org.br/anuario/2016/Anuario_Saude_Trabalhador.pdf ,

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