O futuro das aposentadorias e pensões é motivo de preocupação em grande parte dos municípios do Rio Grande do Sul. Nove em cada 10 prefeituras com Regimes Próprios de Previdência Social (RPPSs) amargaram déficit atuarial nos últimos anos. O desencaixe supera R$25,9 bi, seis vezes mais do que o valor anual aplicado em saúde pelo Estado.  Os números foram divulgados em estudo elaborado pela advogada Elisângela Hesse.

Das 497 administrações municipais do Estado, 325 (65,4%) mantêm RPPSs – sistemas previdenciários para o funcionalismo. Nesse grupo, 294 (90,5%) mostravam desequilíbrio atuarial em 2016, conforme dados oficiais da Secretaria de Previdência, ligada ao Ministério da Economia.