67 trabalhadores são resgatados em condições análogas à escravidão em MG

Operação da Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais autuou um consórcio formado por 45 produtores rurais por manter 67 trabalhadores em condições análogas à escravidão. O resgate aconteceu no município de Paracatu e os trabalhadores foram encaminhados ao seguro-desemprego especial, que paga três parcelas no valor de um salário mínimo cada e indenizados pelos empregadores pelo tempo trabalhado.

Os empregadores foram notificados com 23 autos de infração, uma para cada irregularidade trabalhista encontrada, que podem ser convertidos em multas ao final do processo e responderão por tráfico de pessoas, já que eram todos de outras cidades.

Segundo o coordenador da operação, o auditor-fiscal do TrabalhoMarcelo Gonçalves Campos, os empregados eram abordados por intermediários, no município mineiro de Porteirinha, norte do estado, e em cidades do Maranhão e Piauí, e convidados a trabalhar em Paracatu principalmente nas atividades de cultivo de sorgo e milho.

A operação começou em 3 de junho e foi finalizada em 5 de julho. Também participaram da ação procuradores do Trabalho, agentes de segurança do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais.

Com informações do Ministério da Economia

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