Pais já perdeu 623 mil empregos formais em 2016

O Ministério do Trabalho divulgou ontem, uma pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que aponta que o mercado de trabalho formal registrou em julho, o segundo pior resultado para o mês da série histórica que começou em 1992, com a perda de 94.724 vagas com carteira assinada no país.

Os dados mostram ainda que de janeiro a julho, o país perdeu 623. 520 postos com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, são 1,71 milhão de vagas a menos. A pesquisa considera o saldo de vagas, ou seja, o total de demissões menos o de contratações no período. Em julho, foram 1.168.011 contratações e 1.262.735 demissões.

O ex-diretor do Departamento de Emprego do ministério, Rodolfo Peres Torelly, ressalta que até a agricultura, que apresentou resultado positivo com a criação de 4.253 vagas, não chegou nem perto da média para esta época do ano. “Nesse período, são gerados, em média, 30 mil empregos nesse setor”, observou. “Portanto, não tem nada de bom nesse resultado. O que de fato importa é que quase 100 mil chefes de família perderam os meios de se sustentar”, avaliou.

 

 

Previdência Social