Maia afirma que reforma da Previdência não atinge o direito do pobre

Em entrevista à TV Câmara, o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou que o objetivo do novo texto é, além de reorganizar as contas públicas, combater privilégios. “O Brasil precisa dessa reforma, ela acaba com privilégios”.

“Estamos acabando com privilégios. Não é justo que os altos funcionários públicos possam se aposentar ganhando até R$ 33 mil”, defendeu. “Essa reforma não atinge o direito do pobre. Só atinge quem ganha os salários maiores”, completou o presidente da Câmara dos Deputados.  

Ele explicou que 98% dos brasileiros não são servidores públicos e que, por isso, o valor máximo de aposentadoria que podem ter é de R$ 5.531,31. Os outros 2% da população, que fazem parte do funcionalismo, podem ter benefícios muito superiores ao teto. Ele citou o caso de juízes, políticos e servidores de alto escalão, cuja aposentadoria pode alcançar R$ 33 mil.

“Isso é um privilégio. Um se aposenta com R$ 5 mil e o outro com até R$ 33 mil por ser um servidor. A reforma acaba com isso”, disse o deputado. Maia informou ainda que todos estarão submetidos as regras que forem aprovadas na reforma, inclusive servidores públicos e políticos.

 

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