O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) respondeu, através do Ofício nº 1.025/PRES/INSS de 6 de setembro de 2017, que não foi encontrado qualquer processo na instituição referente a acusação de que a Anasps teria recebido indenizações indevidas, conforme denúncia caluniosa feita pela Revista Veja.

Ao ser provocado pela Anasps, que exigiu apurações do INSS sobre a acusação da entidade ter recebido inapropriadamente o montante de R$ 56 milhões provenientes de um processo, segundo acusações levianas descritas na reportagem, o presidente da autarquia, Leonardo de Melo Gadelha solicitou um levantamento da Procuradoria-Geral Federal Especializada junto ao INSS que em parecer assinado pelo procurador federal chefe da Divisão Pessoal, Alex Costa Graçano, informou que “esta PFE-INSS não atua em processos de cobrança, sejam eles judiciais ou administrativos”. Ou seja, desqualificando informações da publicação que dizia que existia uma ação paralisada dentro da citada Procuradoria.

Em seguida, um documento foi enviado ao procurador federal Manuel Jasmim Correia Barros pelo também procurador Érico Leandro Pereira Gonçalves, da Procuradoria Regional Federal da 1ª Região, para “providências eventualmente cabíveis” – caso existisse uma ação de cobrança. No dia 24 de agosto, o procurador Barros relatou que não foi possível identificar nenhuma ação no âmbito da Procuradoria Federal. A mesma manifestação foi seguida pelo procurador Regional Federal da 1ª Região, Vitor Pinto Chaves, que devolveu as informações ao representante no INSS, que por sua vez encaminhou ao presidente do órgão que enviou a resposta à Anasps.

Diante de todo esse imbróglio causado por uma reportagem irresponsável, mentirosa, sem apuração ou qualquer documento que a fundamentasse, a Anasps reafirma seu compromisso com os mais de 50 mil associados, o respeito e a seriedade na condução dos trabalhos realizados há 25 anos.

Documentos citados na nota acima: