O déficit atuarial projetado pelo governo federal para o Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais (RPPS) para 2017 foi de R$ 1,243 tri. O déficit estimado faz parte do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2017 em discussão no Congresso Nacional.

O rombo apresentado é de R$ 35 bi, superior ao projetado pelo Executivo em 2016, quando chegava a R$ 1,208 tri.

Nas contas do Ministério do Trabalho e Previdência Social, que assina a avaliação atuarial do RPPS, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passará para 1% em 2024, diminuirá para 0,86% em 2030, até chegar a 0,43% em 2060.

Este ano, o Tesouro Nacional terá de desembolsar R$ 68,8 bi, o equivalente a 1,10% do PIB, para pagar as aposentadorias dos servidores. Nos próximos dois anos, o montante corresponderá a 1,11% da geração de riquezas no país. Mas caso o Brasil reequilibre as contas públicas e volte a crescer de maneira sustentável, os aportes do governo podem começar a diminuir a partir de 2019.